Imagem | Valdenes Guilherme (Divulgação) |
A CPI também cita, além dos três prefeitos, os secretários de Finanças Ana Guerra, Dioclécio Barbosa, Neto Siqueira e Júnior França, e os ex-gestores do LIMOPREV Lauro Bandeira e Assis Pedrosa como corresponsáveis pelas falhas detectadas. Ao final da leitura realizada pelo relator vereador Marcos Sérgio, o relatório foi aplaudido pelo público e aprovado por unamidade. Todos os parlamentares compareceram a sessão. Os vereadores Luís Antônio (PTB) e Batalha dos Mendes (PSB) se posicionaram contrários a alguns trechos da conclusão, quando o relator expressou, sem citar nomes, que alguns intimados utilizaram o momento do depoimento como palanque político, chegando a afirmar ainda que a oitiva se transformou em um picadeiro de circo. Mesmo assim, os dois vereadores votaram pela aprovação.
Segundo a leitura do relator, o que ficou sem resposta durante a CPI foi a comprovação do "documento" do Ministério da Previdência que teria justificado a ordem para que o pagamento do parcelamento feito em dezembro de 2016 não continuasse, dito pelo prefeito João Luís. Até o fechamento do relatório, essa recomendação, através de documento oficial, não foi apresentada. O presidente da CPI do LIMOPREV, vereador José Higino, classificou como positivo o trabalho e detalhou as falhas cometidas pelos gestores, de acordo com a análise da comissão. Ele explicou que o não recolhimento dentro do prazo legal evitou investimentos em contas de aplicação, o que deixou de gerar juros aos cofres do fundo previdenciário.
O relator Marcos Sérgio afirmou que o relatório foi construído com imparcialidade e transparência. Ele detalhou os valores que cada prefeito deixou de repassar dentro do prazo legal e quais os gestores do LIMOPREV que também foram citados como corresponsáveis.
Reportagem: Blog do Agreste | Alfredo Neto |
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